Cuidado com dietas fundamentadas na medicina ortomolecular

A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia – SBEM e a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade – ABESO vêm a público fazer alguns esclarecimentos sobre a propagação de dietas fundamentadas na Medicina Ortomolecular:
Não existe a especialidade Medicina Ortomolecular;
Não existem evidências científicas de que sejam eficazes a curto ou a longo prazo;
A resolução do Conselho Federal de Medicina 1500/98 em seu artigo 13 é clara:
RESOLUÇÃO CFM No 1500/98
Art.13. São métodos destituídos de comprovação científica suficiente quanto ao benefício para o ser humano sadio ou doente e, por essa razão, proibidos de divulgação e uso no exercício da Medicina os procedimentos de prática Ortomolecular, diagnósticos ou terapêuticos, que empregam:
I) Megadoses de vitaminas;
II) Antioxidantes para melhorar o prognóstico de pacientes com doenças agudas ou em estado crítico;
III) Quaisquer terapias ditas antienvelhecimento, anticâncer, antiarteriosclerose ou voltadas para patologias crônicas degenerativas;
IV) EDTA para remoção de metais pesados fora do contexto das intoxicações agudas;
V) EDTA como terapia antienvelhecimento, anticâncer, antiarteriosclerose ou voltadas para patologias crônicas degenerativas;
VI) Análise de fios de cabelo para caracterizar desequilíbrios bioquímicos;
VII) Vitaminas antioxidantes ou EDTA para genericamente “modular o estresse oxidativo”.
A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia e a ABESO são entidades oficiais, reconhecidas pelos seus órgãos reguladores e se sentem na obrigação de proteger a população contra falsas informações, falsas propagandas e falsos produtos que colocam vidas em risco.